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Serviços Especializados
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Por que Escolher a Dedetizadora Compasan?
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Serviços de Dedetização em Patos de Minas
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Sobre Patos de Minas MG
Patos de Minas é um município brasileiro do estado de Minas Gerais, Região Sudeste do país. Localiza-se a uma latitude de aproximadamente 18°34’44” sul e a uma longitude de 46°31’04” oeste, estando a uma altitude de 832 metros.
O município tem uma população de 159 434 habitantes, de acordo com o censo de 2022, uma densidade demográfica de 49,91 habitantes por quilômetro quadrado, e uma área de 3 190,456 km².[1] Está situado na Mesorregião do Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, distando 415 quilômetros da capital Belo Horizonte.
Sua economia é fundamentada nas atividades de agricultura, pecuária e mineração, representando o 22.º maior PIB de Minas Gerais em 2020.[8]
Saiba Mais
História
Pré-história
Segundo estudos arqueológicos realizados na região central do Brasil, os primeiros seres humanos a ocuparem a região onde hoje é o município de Patos de Minas foram os indígenas da tradição Aratu/Sapucaí, que ocuparam grande parte de Minas Gerais, Goiás e Mato Grosso.[9][11]
Numerosos e organizados em grandes vilas, os Aratu/Sapucaí acumularam bastantes recursos. Por essa razão, suas terras eram ambicionadas por outros grupos. Contudo, sua grande habilidade militar impediu a penetração de outros grupos. Suas aldeias tinham a capacidade de se fixar por bastante tempo e, quando necessário, mudar de lugar.[12]
Uma urna funerária desse povo, fabricada de cerâmica, foi encontrada em 1999 na Fazenda de Contendas, distrito de Santana de Patos. Datada de 3 mil anos antes do presente, (ou seja, cerca de 1000 a.C.), ela é o registro mais antigo da presença humana na região, estando exposta no Museu da Cidade de Patos de Minas.[11]
Século XVII
Duas histórias dão conta do início da povoação pelo homem branco na localidade hoje chamada Patos de Minas. Em uma delas, a povoação teria acontecido por conta de uma grande lagoa, existente até hoje na cidade, localizada a 3 km do Rio Paranaíba. Essa lagoa, fartamente povoada por patos serviria de abrigo a tropeiros que desbravavam o interior do país no século XVIII. Com o passar do tempo, alguns começaram a construir ranchos, e, posteriormente, pequenas casas, iniciando a ocupação definitiva do espaço.[13]
Na região, passava a Picada dos Aragões, uma variante da Picada de Goiás, que partia de Guarda dos Ferreiros. Uma bandeira comandada por Lourenço Castanho Taques, em 1670, é a primeira cuja passagem no município se tem notícia. O grupo passou pelas regiões de mineração de Paracatu rumo ao município de Buritis.[14]
A outra versão para a fundação da cidade é de que negros fugidos das regiões de mineração de Paracatu e Goiás teriam estabelecido quilombos na região, e que, frequentemente, entravam em confronto com capitães do mato que os tentavam capturar.[13]
Século XVIII
Por ser constante abrigo de escravos fugidos, D. Maria I, a então soberana de Portugal (o Brasil era uma colônia portuguesa), doou parte das terras, então devolutas, a Manoel Afonso Pereira, em sesmaria datada de 29 de maio de 1770.[13]
“ | Manoel Afonso Pereira, homem viandante do caminho do Rio de Janeiro, uma faixa de terra nos sertões das margens do rio chamado Paranaíba, terra de campos e matas devolutas servindo as mesmas de asilo aos negros fugidos dos moradores de Paracatu e Goiás | ” |
— trecho da sesmaria de D. Maria I doando terras de onde hoje é Patos de Minas[13].
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O documento seguinte que trata da história do município é a célebre carta da então Câmara Municipal de Tamanduá (hoje município de Itapecerica), que versa sobre as divisas entre os estados de Minas Gerais e Goiás. Destinada a D. Maria I, a carta conta que, nas localidades de Aragão, Onça e Babilônia, povoadas por Manoel Afonso Pereira de Araújo, depois de matarem dois escravos, roubaram-lhe mais de 6 mil cruzados, além de ouro em pó.[13]
Escrita 26 anos depois da sesmaria, acredita-se que a carta faça referência à mesma pessoa, já que as comunidades de Onça e Aragão ainda existem no município, e Babilônia deu origem à cidade vizinha de Lagoa Formosa. Não se tem notícia, contudo, do que teria acontecido com Manoel Afonso Pereira, já que não há qualquer menção a ele em documento posterior. Acredita-se que ele teria morrido sem deixar herdeiros, ou deixado a região.[13]
Século XIX
No século XIX, a região abrigava uma fazenda denominada Os Patos, de propriedade do casal Antônio da Silva Guerra e Luíza Corrêa de Andrade. Uma escritura particular datada de 19 de julho de 1826 transfere parte da fazenda para a construção de uma igreja dedicada a Santo Antônio e uma vila ao seu redor.[13]
“ | …uma gleba de terras de cultura e campos na fazenda denominada “Os Patos” ao glorioso Santo Antônio, a fim de se lhe edificar um templo e também para cômodos dos povos… | ” |
— trecho da escritura que permite a criação da igreja e vila que originaram a cidade[13].
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O padre José de Brito Freire e Vasconcelos mudou-se para o lugar, tornando-se o primeiro vigário local, entre 1831 a 1839, ano em que foi construída a primeira capela, dedicada a Santo Antônio. Atualmente demolida, localizava-se onde se encontra hoje o Memorial do Centenário de Patos de Minas, na Praça Dom Eduardo. Sediou a primeira paróquia, criada através da Lei Provincial nº 472 de 31 de maio de 1850. Com a paróquia, a região, pertencente a Patrocínio, adquiriu direitos, como o de uma sessão eleitoral e de eleger um representante junto a Câmara Municipal de Patrocínio.[13][15][16]
Oito anos antes, a Vila de Patrocínio foi elevada à condição de município, tornando a localidade de Santo Antônio dos Patos da Beira do Rio Paranaíba um distrito do novo município.
Em 1856, os moradores da vila realizaram um abaixo-assinado pedindo ao Governo de Minas a emancipação política da cidade. A vila, contudo, só se tornou independente do município de Patrocínio através da Lei Provincial nº 1291, de 30 de outubro de 1866, denominando-se Vila de Santo Antônio dos Patos. A lei foi assinada pelo então vice-governador em exercício Cônego Joaquim José de Santana.
Não era interesse, contudo, de Patrocínio, a emancipação de seu distrito. Assim, a instalação só aconteceu quase dois anos depois, em 29 de fevereiro de 1868, após a posse da primeira Câmara Municipal, eleita em 8 de dezembro de 1867. A instalação marcaria a desvinculação definitiva de Patrocínio.[16]
Em 1874, a Vila de Santo Antônio dos Patos era formada basicamente pelos largos da Matriz (atual Praça dom Eduardo), do Rosário (na altura de onde é a Rádio Clube de Patos, que dispunha de uma igreja dedicada a Nossa Senhora do Rosário), do Caixeta (próximo à Cadeia), Municipal (atual praça Juquinha Caixeta) e Antônio Dias; pelas ruas Teófilo Otoni, 7 de setembro, da Cruz (hoje Santa Cruz), da Lagoa (hoje João da Rocha Filgueira), Tiradentes (a mais antiga rua da cidade), Independência, General Osório, 1 de Março (atual Tenente Bino) e 7 de Abril (atual Afonso Pena), além de diversos becos, todos inexistentes na configuração urbanística atual, entre eles o Beco do Fogo, que deu origem à Rua Major Gote, atualmente a principal da cidade.[17]
A Lei Estadual nº 2, de 14 de setembro de 1891, confirmou a elevação à categoria de vila, que incluía terras do que anteriormente eram os municípios de Patrocínio, Paracatu e São Francisco das Chagas de Campo Grande (atual Rio Paranaíba).[13][18]
De acordo com a Lei Estadual nº 23, de 24 de maio de 1892, a vila independente foi elevada à condição de município, tendo seu nome simplificado como Cidade de Patos. A lei, de autoria do representante patense na Assembleia Provincial Olegário Maciel, foi assinada pelo então presidente do estado Eduardo Ernesto da Gama Cerqueira.[13][19]
Século XX
O primeiro ciclo de desenvolvimento do município aconteceu na década de 1930 do século XX, quando um morador da cidade, Olegário Maciel, tornou-se presidente do estado de Minas Gerais, então denominação dos governadores de estado. Neste período, foi construída a Escola Normal Oficial de Patos de Minas (hoje, Escola Estadual Professor Antônio Dias Maciel), o Hospital Regional Antônio Dias Maciel, o Fórum “Olympio Borges” e o grupo escolar (hoje Escola Estadual) Marcolino de Barros, estruturas que ampliaram a influência da cidade na região.[9]
O primeiro registro topográfico da cidade foi realizado por volta de 1935. Nele a maioria das ruas atuais do Centro já existia, porém com outras denominações. As duas principais, Avenida Getúlio Vargas e Rua Major Gote, eram denominadas Avenida Municipal e Rua Desembargador Frederico, respectivamente. O bairro Lagoa Grande era então denominado Bairro da Chapada.[17]
Nos anos 1950, com o forte desenvolvimento da agricultura, aconteceu o segundo ciclo de desenvolvimento da região, com forte crescimento populacional, fruto do surto migratório para o município. No contexto da Revolução Verde, o agrônomo Antônio Secundino de São José instalou na cidade a base para o uso das primeiras sementes de milho híbrido do país, que possibilitaram, pela primeira vez, o desenvolvimento da produção em larga escala.[9][20]
A cultura do milho tornou a cidade nacionalmente conhecida e levou à criação da Festa do Milho, até hoje principal atividade cultural da região. O decreto 56.286, de 17 de maio de 1965, transformou a comemoração local em Festa Nacional do Milho, incluindo-a no calendário oficial do Brasil, além de transformar o dia 24 de maio, aniversário da cidade, em Dia Nacional do Milho.[carece de fontes] A Lei 13101, de 27 de janeiro de 2015, reedita e atualiza o decreto de 1965.[9][10][20][21]
Os anos 1960 marcaram a estagnação econômica do município, em grande medida, pela fundação da nova capital do país, Brasília, para onde grande parte da população patense se mudou, e onde ainda hoje existe uma grande colônia de pessoas originárias de Patos de Minas. Apesar disso, algumas importantes melhorias no município foram feitas nesta época, como a criação da subsidiária da Cemig, fundação da Escola Estadual Professor Zama Maciel e do primeiro curso superior da cidade, na Fundação Educacional de Patos de Minas (Fepam).[9]
Nos anos 1970, foi descoberta, na comunidade de Serrinha, a maior jazida de fosfato sedimentar das Américas, o que deu novo impulso à economia local. Na ocasião a cidade recebeu, pela primeira vez, um presidente da república, o General Ernesto Geisel, em 1974.[9]
No mesmo período, a cidade recebeu a Colônia Gaúcha, grupo de agricultores provenientes do Rio Grande do Sul que promoveram a colonização agrícola das terras do cerrado.[9]
Nos anos 1990, foi iniciada a industrialização do município, com a criação da filial da CICA, maior processadora de tomates da América Latina. A empresa chegou a responder sozinha por 30% do ICMS arrecadado na cidade, permanecendo em Patos de Minas por cerca de dez anos, quando mudou-se para o estado de Goiás. Também instalou-se, na mesma época em Patos, uma fábrica da Coca-Cola, hoje também desativada.[9][22][23]
Século XXI
O século XXI vem sendo marcado pela retomada do processo de industrialização de Patos de Minas. Em 1999, instalou-se na cidade uma fábrica da Cemil, produtora de derivados de leite. Em 2003, foi fundado na cidade o Suinco, segundo maior frigorífico suíno de Minas Gerais, e em 2013, a Predilecta assumiu a antiga fábrica desativada da CICA, produzindo tomate, milho, batata e ervilha em conserva.[24][25][26][27]
Em 2010, começaram os trabalhos de exploração de gás natural no município, o que dará novo fôlego à mineração local. A expectativa é que, a partir de 2016, a cidade esteja produzindo gás comercialmente.[28][29]
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